A grade da loucura que me prende
em malha tão estreita que sufoca,
consegue até tapar a minha boca
que seca, roxa, já nem se defende.
em malha tão estreita que sufoca,
consegue até tapar a minha boca
que seca, roxa, já nem se defende.
As mãos acorrentadas, indefesas,
apertam, com a raiva, os meus dedos
querendo desfazer todos os medos,
soltar faíscas, brasas bem acesas.
apertam, com a raiva, os meus dedos
querendo desfazer todos os medos,
soltar faíscas, brasas bem acesas.
Liberta, só a mente que fervilha
em sonhos de magia. Maravilha
que leva estas letras pelo ar.
em sonhos de magia. Maravilha
que leva estas letras pelo ar.
Consigo rebentar a malha estreita,
a mente já nem dorme nem se deita.
Consigo, em poesia, até amar.
a mente já nem dorme nem se deita.
Consigo, em poesia, até amar.
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