Os sonhos, qual cenoura pendurada
à frente do nariz de um jumento,
arrastam-nos, tão cegos, vida adentro
a troco de uma mão cheia de nada.
à frente do nariz de um jumento,
arrastam-nos, tão cegos, vida adentro
a troco de uma mão cheia de nada.
Sedentos vagueamos no deserto.
Oásis que nos surgem na paisagem
revelam mais não ser que uma miragem,
quimeras, esperanças sem acerto.
Oásis que nos surgem na paisagem
revelam mais não ser que uma miragem,
quimeras, esperanças sem acerto.
Os meus já me trouxeram até aqui.
De todas as estórias que vivi
algumas foram boas, outras más.
De todas as estórias que vivi
algumas foram boas, outras más.
Não fossem as cenouras perseguidas,
não fossem as paixões por mim vividas,
estava eu parado lá atrás!
não fossem as paixões por mim vividas,
estava eu parado lá atrás!
1 comentário:
Muito bom.
Gostaria de saber o nome do autor.
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