O negro alcatrão da auto-estrada
é minha companhia horas e horas.
De onde vens soneto, onde moras,
que surges tão real assim do nada?
Virás da mente feita confusão
fazer de mim mais um pobre diabo
que pensa estar prenhe, iluminado,
de cada vez que sente a solidão?
Só sei que eu procuro com urgência
papel para colar esta demência.
Esqueço os perigos. Um problema!
A letra fica torta, amontoada...
E mesmo distraído na estrada
acabo de parir outro poema.
é minha companhia horas e horas.
De onde vens soneto, onde moras,
que surges tão real assim do nada?
Virás da mente feita confusão
fazer de mim mais um pobre diabo
que pensa estar prenhe, iluminado,
de cada vez que sente a solidão?
Só sei que eu procuro com urgência
papel para colar esta demência.
Esqueço os perigos. Um problema!
A letra fica torta, amontoada...
E mesmo distraído na estrada
acabo de parir outro poema.
Sem comentários:
Enviar um comentário