O vício versa em mim, ou bem ou mal.
Mais rima, menos rima, que importa?
Escrevo a direito em linha torta,
procuro afanoso um final.
O vício é como tinta permanente.
Não sai, é indelével tatuagem,
mais funda do que vemos na imagem,
mais longe do que pode ser decente.
Estou-me borrifando para a moral!
A linha que separa o Bem do Mal
é fina, transparente, enleante.
O vício que eu tenho de escrever
está tão fundo em mim que ao morrer
escrevo mais um verso num instante.
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