Tu és como um verso que não rima,
mas teimo em enfiá-lo num poema
que tem a minha vida como tema.
(Quem sabe noutra linha mais acima…)
Um verbo só no modo de infinito,
difícil conjugá-lo de outra forma,
o tempo junto a ti fica sem norma,
vapor que se esfuma, é esquisito.
Há versos que não rimam, todavia
não deixam de vibrar em poesia,
são música, harpejos, pelo ar.
O verbo, sem abrir, mesmo quieto
transmite, só por si, o meu afecto,
no tempo deste verso acabar.
mas teimo em enfiá-lo num poema
que tem a minha vida como tema.
(Quem sabe noutra linha mais acima…)
Um verbo só no modo de infinito,
difícil conjugá-lo de outra forma,
o tempo junto a ti fica sem norma,
vapor que se esfuma, é esquisito.
Há versos que não rimam, todavia
não deixam de vibrar em poesia,
são música, harpejos, pelo ar.
O verbo, sem abrir, mesmo quieto
transmite, só por si, o meu afecto,
no tempo deste verso acabar.
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