Queria ter o dom da existência,
o bafo que do barro extrai a vida;
pegar numa memória escondida,
discreta, macerada em inocência,
e dar-lhe novo alento, novo ser.
Trazer do fino limbo da lembrança
um fresco e leve riso de criança
chilreio que nem ave pode ter.
Moldar com minhas mãos o teu perfil
pintar o teu olhar de azul anil,
sonhar o teu sorriso vida fora.
Assim fez, com Pinóquio, o Gepeto.
É grande este sonho em que me meto,
mas quando acordar, não vás embora.
o bafo que do barro extrai a vida;
pegar numa memória escondida,
discreta, macerada em inocência,
e dar-lhe novo alento, novo ser.
Trazer do fino limbo da lembrança
um fresco e leve riso de criança
chilreio que nem ave pode ter.
Moldar com minhas mãos o teu perfil
pintar o teu olhar de azul anil,
sonhar o teu sorriso vida fora.
Assim fez, com Pinóquio, o Gepeto.
É grande este sonho em que me meto,
mas quando acordar, não vás embora.
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