
Estou aqui parado nesta esquina
a ver fugir a vida à minha frente.
E fico assim quieto indiferente
deixando de escrever a própria sina.
Caí nos braços fofos da moleza,
em sono bafiento, entorpecido.
Drogado eu não tenho nem querido
saber porque o sono assim me pesa.
Acorda, meu morcão que já é tarde,
depressa que o futuro já te arde
no fogo distraído do presente.
Agarra a pouca vida que te falta
e goza, esperneia, vai e salta
por cima dessa cisma que te mente.
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