Bem vindo
Aqui vais encontrar "o melhor das minhas veias" sob a forma de Sonetos.
A lista aqui ao lado , numerada e ordenada para facilitar a leitura, estará em constante crescimento "na louca esperança que tu leias".
Alguns Sonetos têm associado um pequeno video ou um slide show e estão assinalados.
Os Sonetos que aparecem na página inicial foram os últimos a serem colocados, por isso aconselho a começares pelo primeiro(ver lista).
Aprecia, comenta e se possível devolve-me um sorriso para silveriocalcada@gmail.com
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LXXX Agora!!!
Um ápice, um segundo, um momento,
um ponto, um contraponto, um espaço,
é quando te elevas do cansaço
em força inusitada, novo alento.
Esticas-te, estrebuchas, estremeces
em transe demoníaco, tribal,
expeles o desejo animal
e num estertor louco te ofereces.
Eu fico assim quieto, mal respiro,
atento ao teu próximo suspiro,
eu sei que é chegada essa hora.
Espero eu também já ofegante
por esse tão singelo e doce instante.
Tu gritas: - Vem comigo! Já! Agora!!!
LXXIX Partes Brancas
Adoro no teu corpo as partes brancas
macias, desenhadas pelo sol
que estendes para mim no teu lençol
num lento rebolar das tuas ancas.
Nos seios é apenas um risquinho
que passa nos mamilos empinados.
Encolhes o bikini assim dos lados
o sol aí não chega, coitadinho.
Nas ancas não tens marcas, afinal
tu teimas em usar fio dental,
o sol pôde beijar e abusou.
Na frente um triângulo pequenino…
Eu pouso mais um beijo com carinho
aí onde o sol não te queimou.
LXXVIII À Revelia
Escrevo à revelia da moral
sem medo do atropelo à decência.
Escrevo apressado, com urgência
qualquer ideia mesmo a mais banal.
Escrevo sobre sexo, sem pudor,
com gosto, excitado, emotivo.
Escrevo sobre a morte, mas bem vivo,
só fujo de escrever sobre o amor.
Parece que não sei mais conjugar
um verbo que já soube manejar,
mas penso que também amei um dia.
Escrevo a direito, escrevo torto.
Quem sabe se algum dia, eu já morto,
serei também julgado à revelia.
LXXVII Bombons
Abri uma caixinha de bombons.
As pratas que os envolvem delicadas
são todas diferentes, variadas,
com cores e nuances de mil tons.
Escondem cada qual o seu sabor,
excitam o palato de um gourmet.
Eu todas experimento, já se vê,
guloso eu devoro qualquer cor.
Parecem as mulheres da minha vida,
mistura de sabores tão colorida,
envoltas não em pratas, mas segredos.
De todas eu me lembro. Aqui! Agora!
E foge-me a saliva, boca fora…
Saudoso eu lambuzo os meus dedos.
LXXVI Cyber Sex
Wonderland! O país das maravilhas,
prazer bem ao alcance de um clique.
Moderno, cibernético, até chique,
sem medo de doenças empecilhas.
Inócuo, seguro, é um facto…
É pena não estarmos lado a lado.
Enquanto dás carinho ao teclado,
apalpo e massajo o meu rato.
E tornas-te a mais louca das mulheres,
gozando quantas vezes tu quiseres.
Aqui tu és senhora e rainha.
Eu sinto-me o amante mais perfeito,
bem forte, bem machão. E deste jeito
nem temos de usar a camisinha.
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