Prostrado à tua frente de joelhos
eu rezo inclinado, ansioso.
Venero o teu corpo generoso
e cito em voz baixa os evangelhos.
São preces que eu envio para ti,
rosários que eu desfio com ardor,
são juras de paixão e de amor.
Mentiras. Por lascívia te menti.
Só quero que me mates esta sede.
Tesão com que te encosto à parede
é prova desta fome, desta míngua.
Afastas lentamente as tuas coxas
(da força que fizeste estão roxas).
Um frémito trespassa a minha língua.
eu rezo inclinado, ansioso.
Venero o teu corpo generoso
e cito em voz baixa os evangelhos.
São preces que eu envio para ti,
rosários que eu desfio com ardor,
são juras de paixão e de amor.
Mentiras. Por lascívia te menti.
Só quero que me mates esta sede.
Tesão com que te encosto à parede
é prova desta fome, desta míngua.
Afastas lentamente as tuas coxas
(da força que fizeste estão roxas).
Um frémito trespassa a minha língua.
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