
Os olhos que me fitam a um palmo
são verdes como duas esmeraldas,
as pestanas são compridas, são grinaldas…
Ao vê-los eu sossego, eu me acalmo.
Depois ela me franze o sobrolho.
O meu sossego logo vai a zero,
parece impossível mas não quero
estar tão perto deles, me encolho.
E fico encolhido, boca aberta!
É esta a atitude mais esperta,
não há querer, vontade, que resista.
Agora nem consigo mais falar!
Eu juro que até me falta o ar
sentado na cadeira da dentista.
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